No dia da consciência negra no Brasil, 20 de novembro de 2017, fiz 3 posts relacionados ao tema e o último foi o que mais gerou comentários e dúvidas nos leitores.
Conhecer para superar!
Primeiramente gostaria de enfatizar que a ideia de classificação dos homens por cores e “raças” está atrelada à dominação econômica e ao colonialismo. Apesar deu gostar de fazer o resgate cultural das origens de costumes, como em diversos dos meus trabalhos e posts (veja sobre tranças, religiosidade, meu trabalho com arte, etc.) eu sou contra a categorização da raça humana e colocar as pessoas em caixinhas.
“Hoje aparece como solidamente demonstrado que a noção de raça foi inventada para justificar as relações de dominação colonial, em particular a escravidão.” Leia mais aqui.
Portanto, o objetivo desse post é ressaltar a riqueza brasileira, para aceitarmos nossa igualdade como seres humanos. Nossas diferenças estão presentes na individualidade de cada um (não determinadas por grupos) e os erros de representação do passado devem ser dissolvidos pela paz e pelo amor. OM!
Então os posts de ontem foram:
1. A existência da ideia de superioridade racial no Japão, em união com a Itália fascista de Mussolini, no contexto da aliança Alemanha-Itália-Japão (veja as bandeiras referentes acima)
2. A importância do congresso do Panamá para o fim do escravismo na América Latina (do qual o Brasil imperial intencionalmente não participou)
3. O que mais reverberou foi esse:
Dentre as dúvidas surgiram questionamentos acerca dos dados apresentados e sobre as diferentes misturas culturais brasileiras.
Os dados do IBGE indicam a porcentagem de 54% da população do Brasil é de negros. A estatística denomina os afro-brasileiros de negros, divididos em pretos e pardos.
O que isso significa? Que o Brasil é o país com maior população Negra fora do continente africano, e o segundo país com maior população negra depois da Nigéria.
Em relação aos E.U.A. os números percentuais e absolutos de negros no Brasil é muito superior:
BRASIL: 54% negros X EUA: 12%-14% negros
Fiz esse gráfico para facilitar a visualização:
O que ressalta a presença de negros nos Estados Unidos, na minha opinião: história recente de segregação, aspectos culturais, fortes movimentos de resistência e cinematografia estadunidense.
Sobre a diferença do racismo brutal dos EUA e o racismo velado no Brasil, leia:
No Brasil a miscigenação é muito grande, do total de 54% negros, enquanto 8% se declaram pretos, 45% se declaram pardos, que configura a descendência “misturada”, por exemplo, o cafuzo – negro com indígena.
Para saber os países com maior população negra no mundo fora do continente africano:
1º Brasil - 85.783.143
2º Estados Unidos - 38.499.304
Seguidos dos países:
3º Colômbia
4º Haiti
5º Republica Dominicana
6º França
7º Jamaica
8º Venezuela
9º Reino Unido
10º Cuba
Fonte dessa classificação.
Chega de números! Olhos nos olhos. Precisamos superar qualquer índice, qualquer porcentagem e ver além da cor, precisamos do reconhecimento da africanidade brasileira e do mundo, pois somos todos um.
Conhecida a história de dominação e os efeitos nefastos da exploração do "outro", é preciso eliminar a ideia de "outro", de "outsiders", de "raça" e substituir esse padrão colonizador por união e respeito. As identificações étnicas hoje em dia perpassam limites geográficos ou coloridos. Nesse sentido eu vejo uma positiva influencia do movimento transgênero no sentido da liberdade de identidade.
O verdadeiro limitante reside na problemática da violência e agressividade do ser humano. A imposição de um sobre outro, de ideias, de como alguém deve se vestir ou não pode se vestir, de como alguém pode ou não falar... A pessoa que tiver o respeito dentro de si, o amor e a união não pode ser subjugada por outro, seja branca, negra, amarela ou cores do arco-íris.
OM!
Conhecer para superar!
Primeiramente gostaria de enfatizar que a ideia de classificação dos homens por cores e “raças” está atrelada à dominação econômica e ao colonialismo. Apesar deu gostar de fazer o resgate cultural das origens de costumes, como em diversos dos meus trabalhos e posts (veja sobre tranças, religiosidade, meu trabalho com arte, etc.) eu sou contra a categorização da raça humana e colocar as pessoas em caixinhas.
“Hoje aparece como solidamente demonstrado que a noção de raça foi inventada para justificar as relações de dominação colonial, em particular a escravidão.” Leia mais aqui.
Portanto, o objetivo desse post é ressaltar a riqueza brasileira, para aceitarmos nossa igualdade como seres humanos. Nossas diferenças estão presentes na individualidade de cada um (não determinadas por grupos) e os erros de representação do passado devem ser dissolvidos pela paz e pelo amor. OM!
Então os posts de ontem foram:
1. A existência da ideia de superioridade racial no Japão, em união com a Itália fascista de Mussolini, no contexto da aliança Alemanha-Itália-Japão (veja as bandeiras referentes acima)
2. A importância do congresso do Panamá para o fim do escravismo na América Latina (do qual o Brasil imperial intencionalmente não participou)
3. O que mais reverberou foi esse:
Dentre as dúvidas surgiram questionamentos acerca dos dados apresentados e sobre as diferentes misturas culturais brasileiras.
Os dados do IBGE indicam a porcentagem de 54% da população do Brasil é de negros. A estatística denomina os afro-brasileiros de negros, divididos em pretos e pardos.
O que isso significa? Que o Brasil é o país com maior população Negra fora do continente africano, e o segundo país com maior população negra depois da Nigéria.
Em relação aos E.U.A. os números percentuais e absolutos de negros no Brasil é muito superior:
BRASIL: 54% negros X EUA: 12%-14% negros
Fiz esse gráfico para facilitar a visualização:
O que ressalta a presença de negros nos Estados Unidos, na minha opinião: história recente de segregação, aspectos culturais, fortes movimentos de resistência e cinematografia estadunidense.
Sobre a diferença do racismo brutal dos EUA e o racismo velado no Brasil, leia:
No Brasil a miscigenação é muito grande, do total de 54% negros, enquanto 8% se declaram pretos, 45% se declaram pardos, que configura a descendência “misturada”, por exemplo, o cafuzo – negro com indígena.
Para saber os países com maior população negra no mundo fora do continente africano:
1º Brasil - 85.783.143
2º Estados Unidos - 38.499.304
Seguidos dos países:
3º Colômbia
4º Haiti
5º Republica Dominicana
6º França
7º Jamaica
8º Venezuela
9º Reino Unido
10º Cuba
Fonte dessa classificação.
Chega de números! Olhos nos olhos. Precisamos superar qualquer índice, qualquer porcentagem e ver além da cor, precisamos do reconhecimento da africanidade brasileira e do mundo, pois somos todos um.
Conhecida a história de dominação e os efeitos nefastos da exploração do "outro", é preciso eliminar a ideia de "outro", de "outsiders", de "raça" e substituir esse padrão colonizador por união e respeito. As identificações étnicas hoje em dia perpassam limites geográficos ou coloridos. Nesse sentido eu vejo uma positiva influencia do movimento transgênero no sentido da liberdade de identidade.
O verdadeiro limitante reside na problemática da violência e agressividade do ser humano. A imposição de um sobre outro, de ideias, de como alguém deve se vestir ou não pode se vestir, de como alguém pode ou não falar... A pessoa que tiver o respeito dentro de si, o amor e a união não pode ser subjugada por outro, seja branca, negra, amarela ou cores do arco-íris.
OM!
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